Blog do Denilson Show

O Palmeiras vem crescendo nos momentos certos das competições que está disputando, na reta decisiva, ganhando confiança depois de cada jogo. Abel chegou e organizou o time com um elenco que ele pode escolher o estilo de jogo considerando cada um dos adversários. Se ele quiser controlar o resultado, jogadores como Patrick, Danilo, Veiga, Scarpa conseguem cadenciar o jogo. Se precisar de velocidade, ele conta com Veron, Rony, Wesley, que são o escape do time.

No jogo de ontem, o Palmeiras respeitou o Delfin no primeiro tempo. Mesmo marcando o primeiro gol, não agrediu tanto como poderia. Só conseguiu acelerar a partir do segundo gol, e aí não parou mais – controlou toda etapa final do jogo, desenhando bem jogadas pelo lado do campo e infiltrações a todo momento.

E não posso deixar de falar da estrela do jogo: Gabriel Veron. É, sim, um jogador diferenciado. No primeiro gol percebeu que o goleiro avançou para fechar o espaço, diminuiu a passada e deu o toque para tirar a bola do alcance. Sensacional. Aliando velocidade e inteligência. O segundo gol foi à la Bebeto, posicionou o corpo para acertar o chute… E que chute!

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Destaque também pra Willian, que fez um primeiro tempo discreto, quase não apareceu e que precisava de um gol para recuperar a confiança. Danilo é outro jogador, uma grata surpresa nesse elenco do Palmeiras, que entrou e não sai mais.

O Palmeiras de Abel terá nas quartas de final um desafio mais complicado que o Delfín: o Libertad, do Paraguai, que eliminou o Jorge Wilstermann sem sustos. A equipe paraguaia tem pelo menos dois nomes conhecidos: o veterano Óscar Cardozo, de 37 anos, e o goleiro Martín Silva, ex-Vasco. Mas não dá para esperar moleza na Libertadores.