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Sobre o Denílson

De Diadema para o mundo

Denílson começou a driblar cedo. Desde a infância, o “cria” de Diadema precisou superar os obstáculos comuns dos jovens das periferias brasileiras para realizar seus sonhos. Nascido em 24 de agosto de 1977, cresceu numa cidade marcada por profundos problemas sociais e que chegou a ganhar o incômodo posto de município mais violento do país.

Dos campos de várzea da cidade do ABC paulista, passando pelo Morumbi, Sevilha, Parque Antárctica até chegar aos estúdios e palcos, Denílson se tornou pentacampeão mundial e apresentador da Band, no programa Jogo Aberto.

A carreira do atacante já começou com título, em 1994, com a conquista da Copa Conmebol pelo São Paulo. Em tempos de calendário lotado, o Tricolor montou o chamado “Expressinho”, uma espécie de “time B” cheio de jovens como Denílson, Juninho, Caio e Rogério Ceni. A turma faturou o caneco, colocou o nome na história do clube e lançou uma das gerações mais talentosas do futebol brasileiro.

No mesmo São Paulo, Denílson ainda ganhou o Paulistão de 1998, título de despedida do Tricolor. Negociado pela cifra recorde de 32 milhões de dólares, partiu para o Bétis, de Sevilha, onde construiu sólida carreira que culminou com o título da Copa da Espanha de 2005, um dos mais importantes da história do clube.

Na Seleção, Denílson é protagonista. Ganhou a Copa América de 1997, na Bolívia, com atuação de gala na final contra os donos da casa: um gol e duas assistências na decisão, 3 a 1 no placar e a afirmação com a amarelinha. No fim do ano, ainda faturou, de novo como uma das estrelas, da campanha da conquista da Copa das Confederações. Foi o chamado “time dos carecas”.

No ano seguinte, esteve no elenco vice-campeão mundial da Copa da França. Muito jovem, jogou o segundo tempo inteiro da final contra os franceses, de péssima lembrança para o Brasil, mas que decisivo na formação do craque.

Em 2002, na Copa da Coreia do Sul e do Japão, veio a consagração definitiva. Em um time cheio de estrelas, que tinha Ronaldo Fenômeno como grande nome, Denílson se destacou como peça fundamental na equipe de Luiz Felipe Scolari.

Quando as coisas apertavam no campo, vinha o chamado do Felipão para Denílson resolver. Em uma dessas, criou, com a coadjuvância de quatro “guerreiros otomanos”, uma das cenas mais marcantes da história das Copas: sozinho, safou-se de quatro marcadores turcos e ajudou a garantir a vitória na semifinal. Na decisão, entrou nos minutos finais e, de novo, cozinhou os adversários – agora alemães.

Na volta ao Brasil, foi recebido pelo Palmeiras. Mesmo no fim da carreira, ainda conseguiu dar ao Verdão mais um título, o Paulistão de 2008. A conquista fez com o que o são-paulino de origem passasse a ter o coração dividido entre os dois rivais.

Ao se aposentar como jogador, Denílson trocou as chuteiras e a bola pelo microfone e pela câmera, começando mais uma carreira de sucesso, agora como comunicador. Na Band, começou no time formado por Milton Neves no Band Mania, na Copa do Mundo de 2010. O programa tinha ainda Vampeta e Emerson na escalação, e ficou marcado pelo típico bom humor boleiro. Era a cara de Denílson, tanto que valeu uma promoção para ficar de vez na emissora.

Passou então a tabelar com Renata Fan no Jogo Aberto, onde forma até hoje uma dupla de sucesso e muito carisma, misturando informação, opinião, cornetagem, cantorias e dancinhas.

Além dos estúdios, Denílson também dá seu show no palco, com palestras motivacionais onde conta como sua trajetória de vida pode ser inspiradora. Como dizem: as ruas sabem.

Casou-se em 2010 com Luciele DiCamargo, irmão dos sertanejos de Zezé Di Camargo e Luciano, com quem teve Maria Eduarda e Davi.

Por trás de sorrisos, coleciona histórias inspiradoras sobre sua carreira, luta e superações, que foram ingredientes fundamentais para que hoje ele seguisse traçando novos objetivos e alcançando-os com excelência. Parceiro da Vibra, braço digital do Grupo Bandeirantes, ganhou a internet, com canal de YouTube e blog. O show vai sempre continuar, pai.